O episódio vem tratando da morte de uma mulher, que o time
descobre ser uma imigrante ilegal dentro dos EUA, e o caso toma proporções
muito maiores do que se esperava, e desbanca no tráfico humano, essencialmente
de mulheres, um tema bem pesado, e que me fascina de um jeito. E ao mesmo tempo
vem trazendo o plot secundário do Vaziri com a dissertação pro doutorado, a
qual ele quer que a Brennan aprove, e uma discussão sobre casamento.
É um pouco difícil falar sobre esse assunto, já que é bem denso
e dramático, conseguindo puxar o pior de você, pois sempre acabo pensando nas
minhas primas, tanto as mais velhas quanto as mais novas. Sempre me dói sabe. Enfim,
sobre o episodio: gostei e muito e o é assunto super atual, o qual vem
retratando os maus tratos sofridos pelas pessoas que se submetem a esse tipo de
coisa pra tentar dá algo melhor pra família.
E ai investigação começa com uma senhora que empregou a
vitima aqui nos EUA, o que de primeira dá a entender que a primeira queria de
fato sair de uma vida ruim para dá uma vida melhor a família no Japão. E isso
leva ao chefe da tal empresa que traz essas pessoas para cá, para esses
empregos. Só que com isso meu radar apitou de imediato: comecei a desconfiar
dos dois. E não deu outra, quando ao logo da investigação, primeiro surgiu
pistas sobre o tal chefe, e não era que esse infeliz usava as mulheres como
escravas, pagando pouco e as trancando num porão. E o que era pior: a chefe da
vitima bancava toda a operação.
Vocês tem noção de como eu abomino pessoas assim, que se
acham no direito de pegar as vidas alheias e menospreza-las a esse ponto, só
para conseguir lucro? Pois é. E principalmente: usar e abusar das famílias que
ficaram para trás, ao não deixar as mulheres falarem com eles, ameaçando que se
elas não fizessem o que ele pedisse, ia rolar desde surras, a morte com
mutilações.
E é a partir disso que o episodio tem a pegada melhor: o
quão longe você iria para salvar alguém que ama? Chegaria ao ponto de matar
para salvar um filho (a) de sofrer qualquer levantar de mãos para baterem né. E
sim, pra mim foi uma reviravolta o assassino, ao mesmo tempo em que foi
ligeiramente obvio. Sim, a pessoa fez de tudo para proteger alguém que amava.
E
sobre isso: ao longo da investigação mostrava o quanto a equipe ficou abaladíssima,
o quanto aquilo machucou a todos. Uma coisa que acho que não foi só eu que não
pegou na hora: quando o Aubrey tá com o Booth e o chefe do Departamento de
Estado checando as outras vitimas encontradas no porão, pra mim ele tava com dó
das vitimas mesmo, e não querendo subir na carreira, sei lá. E no final mostra
o quanto estava doendo aquilo nele. O quanto machucou a história da vítima.
Agora falando sobre o plot secundário: tá foi fofo ver o
Vaziri decepcionado porque a Brennan não aprovou a dissertação dele, mas quando
a própria explicou, foi tão fofo, pq não era necessário ele tentar agrada-la já
que ele era excelente no que fazia e tinha a capacidade de mostrar algo
inovador. E foi o que ele fez. Agora sobre a discussão sobre o casamento: para
que tá feio. Eu não sei se é pq não consegui sentir uma química até hoje entre
eles, mesmo achando fofo, ou porque com eles não era a hora de fato, então não me
cativou.
Vou dar uma de fangirl aqui: esse final já de quem é pai, tem família como a Angie e o Hodgins, e a Bones e o Booth
foi tão lindo, tão lindo. Primeiro que a Bones chega falando que a Christine desejou um boa noite, que ela amava o pai e queria panquecas do Mickey no café. Outra criança que me representa. Eu já estava meio quebrada emocionalmente desde
segunda, com o casamento em Castle, ai me vem esse final, com o Booth dizendo
que faria o impossível para proteger a esposa e a filha, e cara, eles dançando no
final, posso com essa fofura não, gente.