"Baitfish. Ele voltou." - Dwayne Pride
Cada caso é um caso e, após tantos anos trabalhando com
investigações, alguns sempre terão um peso maior do que outros. Ainda mais
quando esses casos são reabertos e não acabam mais. Com isso, o agente
responsável acaba se jogando no trabalho cada vez mais: não come, não dorme, só
quer a resolução do caso. Isso não acontece só em séries, mas na vida real
também.
Pois bem: Baitfish voltou. E é claro que Pride ia ficar
doido atrás dele, já que ele tentou matar Laurel e quase matou o coitado do
Orion. Com direito à parede com fotos, arquivos espalhados por todo o quarto e
viagens para lugares em que Baitfish pode ter atacado, Pride vai vivendo sua
vida. Só que ele se esqueceu que trabalha com mais pessoas. E é óbvio que seu
sumiço ia ser sentido.
Como visto anteriormente, Frank foi preso por toda a
situação com a bomba. Só que agora ele foi morto na prisão. E justamente por um
dos guardas. Problema para Sasha, porque uma vez que eles matassem Frank, iriam
atrás dela também. E realmente foram. Mas o final do episódio trouxe a
surpreendente revelação de que Sasha era a ajudante de Paul. E acredito que aquele
homem do chuveiro era o que deu o dinheiro para ele há alguns episódios atrás.
Gosto quando posso fazer comparações entre séries,
principalmente se for entre séries “mães” e spin offs. Mal acabamos de ver
Gibbs e Fornell se consumindo pela história do Sergei em NCIS, e agora vemos
Pride com Baitfish. Não que eu esteja falando que isso seja ruim, muito pelo
contrário. É muito bom ver um personagem indo a fundo em um caso. Eu, que já
tenho minha cota de séries policiais lotada (e não paro de adicionar mais), não
estranho mais quando um policial fica conturbado por conta de algo errado.
Existem pessoas que não gostam quando isso acontece, mas é parte da vida. É
exatamente como quando uma pessoa fica com uma raiva imensa de outra e não
consegue parar de sentir aquilo até saber que não vai mais ver a pessoa. Ou
quando você trabalhando com um projeto cansativo, que só te dá raiva e trabalho
e não vê a hora de acabar. O sentimento de ter um caso inacabado é terrível.
Você se sente pior a cada segundo que se passa e você sabe que poderia estar
fazendo muito mais para acabar com aquilo logo.
Adorei a Sonja não caindo no jogo do Lasalle. Juízo é o que
falta para ele, não tem nem o que discutir. Quando você acha que ele vai
sossegar, aparece outra pessoa e ele já começa com o jogo dele. Chris... Além
disso, achei que a Brody foi um amor se preocupando com o King, levando um
sanduíche para ele (que ela poderia ter colocado mortadela) e falando que só
sairia dali quando ele comesse pelo menos metade. Adoro como a relação dos dois
anda crescendo.
Novamente, sem muito destaque para Loretta e Sebastian.
Quero logo um episódio que exija muita aparição do Sebastian e da Loretta.
Quero mesmo.
P.S.: Sempre suspeitei da Sasha.
P.S.2: Peço minhas mais sinceras desculpas pela review
curta. A faculdade anda tomando muito do meu tempo.
P.S.3: O próximo episódio só será exibido no dia 24/03.