“I’m a
doctor! I can help him if you let me.” – Loretta Wade
Depois de uma péssima semana na faculdade, tudo o que eu
precisava era de um bom episódio de NCIS: NOLA. E fui recompensada. Finalmente
um episódio em que Loretta e Sebastian (não esquecendo do Danny) foram o foco
principal.
Quando um P.O. morre em um aeroporto, a equipe é chamada
para investigar. Como não havia sinais aparentes de um assassinato, mas sim
marcas características de falta de oxigênio no sangue, a causa da morte
preliminar foi dada como ataque cardíaco. O que não estava errado, mas foi no
necrotério que a história começa a ficar boa.
Como visto anteriormente em My Brother’s Keeper (S01E16),
Loretta decidiu cuidar de Danny e seu irmão CJ, oferecendo ao mais velho um
emprego para ele no necrotério. Só que, é claro, ele não iria começar a fazer
autópsias assim, ainda mais pela falta de formação médica. Mas dirigir até a
cena do crime, carregar os equipamentos, pegar café e preparar o corpo já é
algo. Não muito bom, mas já ajuda. Enquanto preparavam o corpo, Sebastian foi
até o laboratório e nisso um suposto amigo do P.O. aparece, dizendo que queria
o corpo. Como procedimento padrão, uma autópsia tem que ser feita, papelada tem
que ser preenchida e só depois o corpo pode ser liberado. Mas, segundo o gênio
qual é a melhor alternativa? Apontar uma arma e dizer que ninguém sai da sala
até o corpo poder sair.
Posso até ter pensado que Danny foi um pouquinho burro ao
ter ido para cima do homem, mas ele só estava tentando proteger Loretta. Ver
ele sofrendo foi completamente terrível. E toda vez que a arma era apontada
para Sebastian eu ficava doida. Mas quando ele começou a falar antes de abrir o
P.O. enfrentando o homem, foi o ponto alto do episódio. Porque sidekick my ass.
Sebastian é um heroi sim, porque ele representa o que muitas pessoas são,
mostra o que muitas pessoas sentem e como elas podem ser incríveis, basta saber
o momento exato para usar o que sabe. Me apaixonei ainda mais por ele.
“But contrary to my wildest dreams, I'm not Han
Solo, this is not a lightsaber, and Mr. Armstrong is not a Tauntaun. Now I can
make this fast, potentially destroying whatever this thing is that you're
looking for, or I can be meticulous, which will take more time, but it will get
you what you want. I can't do both, so, what's it gonna be, chief?”
Eu duvido que teve uma pessoa que conseguiu não chorar no
fim do episódio, enquanto Loretta afirmava que estava bem, mas claramente não
estava. Isso é normal. Todo mundo mente sobre estar bem. E que bom que King
estava ali para ela naquele momento. Porque saber que ela tem pessoas que estão
ali para ela torna tudo melhor, tudo mais simples de lidar.
O resto da equipe não teve muito destaque, tendo em vista
que o foco principal ficou no necrotério. Mas vale ressaltar que King
desafiando o FBI e entrando no prédio sem autorização foi ótimo. Assim como
Patton na cena do crime e Brody falando em russo (com ajuda da expressão
hilária de Lasalle). Por mais episódios assim.
P.S.: Fiquei me lembrando de quando Ari fez isso em Bête
Noire (NCIS – S01E16).
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