ATENÇÃO: CONTÉM
SPOILERS
A season
premiere da semana passada movimentou a série para melhor. Bruce descobre a “caverna”
secreta de seu pai, Gordon foi tanto demitido quanto reintegrado a GCPD, o mais
novo vilão do pedaço Theo Galavan libertou vários internos de Arkham e Sarah
Essen é admitida como a nova comissária da GCDP, graças ao pinguim, um novo dia
chega à Gotham (ou assim esperamos).
As coisas
ficaram realmente violentas essa semana em Gotham. Como diria nossa querida
Valesca da bunda grande: Só tiro, porrada e bomba. Assim como a cena da cabeça
decapitada no episódio anterior, “Knock, Knock” nos agraciou com um punhado de
pessoas sendo arremessadas de um prédio, um ônibus cheio de cheerleaders quase sendo
queimadas vivas (mais alguém fez a ligação com Dark Knight?), e um massacre na
GCPD.
Uma das minhas
queixas sobre a última temporada foi a de que havia essa necessidade constante
de incluir todos os personagens no mesmo episódio. E para a minha satisfação a
segunda temporada vem tentando corrigir isso. O Pinguim, que não era necessario
essa semana, foi economizado dando espaço para a história central, que nesse
caso envolvia o personagem de Jerome.
Ainda é incerto o
destino de Jerome e Barbara... Eu,
particularmente, já os tenho como a dupla Coringa e Harley Quinn, mas nada com
relação a seus futuros codinomes foram confirmados ainda e o fato de já sabermos
o nome completo de Jerome é um grande indicador de que ele provavelmente não
será o Coringa.
Mas o espírito
do personagem certamente se faz presente na atuação de Cameron Monaghan. Ele realmente
parece conseguir canalizar ótimas interpretações de Coringas legendários como
Mark Hamil e Heath Ledger.
E quem teve a
oportunidade de acompanhar o desenvolvimento de Ian, personagem da série
Shameless US, sabe sobre o incrivel
talento de Monaghan para fazer personagens instáveis.
Mas
enquanto a situação de Ian era de partir o coração, a de Jerome é insanidade
total! Jerome Valeska, o menino que cresceu no circo e nasceu para desempenhar
um papel muito importante nesse show de horrores que se encontra a cidade de
Gotham.
A cena do
massacre na GCPD esconde um tipo perigoso de inteligência da parte de Jerome. Um
jovem brilhante que poderia ser o que quisesse mas que infelizmente para Gotham,
ele opta por ser um assassino cruel.
Mais uma prova
de que o episódio de ontem foi frio e impiedoso é a morte de Essen, que apesar previsivel,
foi bastante triste de assistir. E sim, o massacre da GCPD foi grande o
suficiente para convencer Harvey, de voltar ao serviço.
Na minha opinião
o único ponto fraco do episódio foi a Barbara, ela, que parecia tão
interessante no primeiro episódio acabou perdendo o brilho. Talvez por não ter tido muitas cenas de ação,
como os outros integrantes do Maniax. Espero que desenvolvam melhor a importância dela no grupo mais pra frente.
E mais uma vez
Gotham mostra sua fraqueza com relação as suas subtramas. Alfred quebra o
computador do pai de Bruce na tentativa de proteger seu patrão dos possíveis segredos ali escondidos. Bruce chateado com o mordomo o despede, mas não muito
depois o readmite. Perdendo assim a chance de desenvolver toda uma nova
relação para os dois além do universo de Batman.
Em vez disso,
eles se reconciliam tão rapidamente quanto se separam e ficamos agora na espera
de que o personagem de Lucius Fox não tenha
este mesmo fim.
Pelo
que eu andei lendo ali pelo quarto episódio será introduzido o personagem do Capitão Nathaniel Barns,
interpretado por Michael Chiklis, um policial que chega a cidade com os mesmos
objetivos de Gordon, limpar as ruas de Gotham.
PROMO
DO PRÓXIMO EPISÓDIO: