“Day I joined NIS,
all I had was a reason. Things change. The reason stays the same. It's always
with me. Never leaves. Either you got a reason or you don't.” – Leroy Jethro
Gibbs
Quando o agente da DEA, Mitch, pede a ajuda de Gibbs em
pegar um traficante de drogas que ele já persegue há um tempo, a equipe é
obrigada a aceitar o trabalho, mesmo sem saber dos motivos por trás desse caso
repentino. É claro que ocorreram alguns questionamentos, principalmente da
parte de Tony, mas como o caso tinha o Sargento Cole Gleason envolvido, não
havia outra coisa a ser feita, a não ser seguir em frente.
A questão é: estava
óbvio que Mitch tinha alguma relação com Gibbs, tendo em vista que qualquer
caso do interesse de duas ou mais agências deve ser discutido entre os
diretores das mesmas para que as equipes cheguem a um consenso. Como nem sombra
de Vance tinha no episódio, era fácil de deduzir. Se não fosse o “instinto aranha” de DiNozzo, a
equipe nunca saberia que Mitch é na verdade Luis Mitchell, filho de Kurt
Mitchell, agente do NIS designado a proteger Shannon e Kelly quando os três
foram mortos.
Eu esperava mais episódios em que Gibbs ia se lembrar do
passado, já que ele conversou com Kelly enquanto estava inconsciente na cirurgia.
Mesmo com toda a conversa de que ele não deveria mais ficar pensando no
passado, é algo do qual ele não pode se esquivar. Por isso achei interessante a
história que o episódio trouxe – principalmente mostrando o quão pouco sabíamos
sobre o que aconteceu no dia da morte de Shannon e Kelly.
Simplesmente amo quando histórias de temporadas passadas ou
pequenas coisas são mencionadas em episódios mais novos. No fim da terceira
temporada, descobrimos que Gibbs tinha uma família e a perdeu. Na sétima
descobrimos que ele matou o assassino de suas meninas e que estava encrencado
pois os filhos de Pedro Hernandez – Paloma e o mala do Alejandro – decidiram buscar
vingança pela morte do pai. A história teve conclusão na season premiere da
oitava temporada, sendo citada novamente na season finale da décima primeira
temporada, quando o pai de Gibbs morre e o nome de Alejandro surge. Para mim
era só isso. Assim como para Tony e McGee. Porém Bishop mostrou que no
relatório do caso, de 1991, o nome do traficante Benson Long, é citado. Ou
seja: ele era o chefe por trás do ataque que matou Shannon e Kelly, por serem
testemunhas de um assassinato. Hernandez só puxou o gatilho. Sabendo disso,
Mitch queria vingança pela morte de seu pai, mesmo se isso significasse pegar
Long sem motivo algum. Ainda bem que Gibbs estava com ele.
Como disse na review do episódio passado, a culpa que Tony
carrega pelo que aconteceu no Iraque não passou e isso acaba mexendo em seu
comportamento de tal forma que, durante certos momentos, achei que ele e Gibbs haviam
trocado de personalidade. Cheguei até a lembrar de “Sexta Feira Muito Louca” (com
Mark Harmon lindo no elenco). O fato é: ele mesmo está abalado com tudo o que
aconteceu. Porque ele poderia ter feito algo para evitar que seu chefe se
tornasse alguém totalmente diferente do que era antes. A prova disso: todas as
vezes que DiNozzo ficou atormentando Gibbs, ele não levou um head slap. NENHUM.
Se fosse eu, teria dado uns 15 só na conversa do elevador e mais 15 na conversa
da autópsia. Por falar em conversa: não gostei nem um pouco do que Gibbs e Tony
falaram no fim do episódio. É claro que ele poderia ter ido para Rota e ter sua
própria equipe, mas ele quis ficar ali. Aquela equipe é sua família. Já fazem
mais de 15 anos que DiNozzo trabalha com Gibbs, para que querer abandonar? Sim,
depois de um acontecimento traumático, como Ducky mesmo disse, as pessoas
geralmente mudam sua visão do mundo e de tudo ao seu redor. Mas, por favor, que
os dois permaneçam na equipe. Gibbs, Tony e McGee são uma constante em minha
vida, e gostaria que isso continuasse por muitos e muitos anos.
Continuando no assunto McGee: AMEI a implicância dele com
Mitch, principalmente quando ele mandou o “amigo” de Gibbs ir dar uma volta no
quarteirão. Confesso que fico incomodada quando alguém fica me chamando por
apelidos estranhos também. Ou quando simplesmente me chamam de ‘amiga’. Não sei
o motivo, mas estou achando o Tim muito mais McCute essa temporada. E o ciúme,
ainda que pequeno, que ele sentiu vendo como Mitch e Abby se deram bem, me
deixou bem feliz. Afinal, McAbby é vida. O resultado do pequeno acidente em que
Abby se envolveu foi muito divertido e bem “Abby-ism”. Também gostei da interação que Bishop teve com
os meninos. A cada dia que passa, gosto de ver ela na equipe cada vez mais. E
quando a Ducky: ele é quem deveria estar pressionando Gibbs para falar, não
Tony. Claro, o segundo é que estava no
Iraque, mas quem se importa? Ducky é quem faz todo mundo pensar – e repensar –
suas decisões.
“Well thank God for teamwork.” – Abigail Sciuto
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