“Don't let a bad situation define who you are.” – Eleanor
Bishop
Uma das coisas que mais sou grata é pela existência de NCIS.
Apesar de a série já ter 13 anos, a conheci apenas há 3 anos. Nesse tempo, não
consigo passar um dia sem ver algo relacionado a NCIS: seja um episódio, uma
música que tocou na série, uma imagem, algum fanvid, notícias... Enfim,
qualquer coisa. Episódios com temas de comemorações sempre tendem a ser bons.
Com Blood Brothers não foi diferente.
Quando Vance explicou para Gibbs a situação da família
Quinn, pensei que alguém poderia ter colocado um alvo nas costas da família.
Porém não seria algo possível, já que o Tenente Alex Quinn estava enfrentando
um dos piores estágios de sua leucemia. Os dois irmãos mais velhos foram mortos
em combate. E o mais novo, estava meio enrolado, com uma acusação de lavagem de
dinheiro nas costas e sendo informante do FBI e Serviço Secreto, o que, caso
viesse á tona, poderia trazer consequências irreversíveis.
A questão é: Sean Quinn deveria ser encontrado, já que ele
era a única chance de que seu irmão pudesse conseguir um transplante de medula bem
sucedido. Quer dizer, a única chance disponível, já que o outro doador
compatível se recusava a realizar o procedimento, a não ser que conseguisse um
acordo para ficar livre de sua prisão perpétua por ter duplo homicídio. Porém,
quando o sangue de Sean é finalmente testado, descobre-se a incompatibilidade
entre irmãos, o que reforça ainda mais a necessidade de Richard Doogan aceitar
a doação.
Fiquei muito contente de ver que Sean estava tentando fazer
algo certo, ao contrário do que todos pensavam que ele estava fazendo. Ainda
bem que TC Fornell apareceu para esclarecer a história toda e conseguir prender
os responsáveis pela lavagem de dinheiro. Devo admitir que me sinto muito bem
vendo o Fornell, principalmente por seu “cabelo” ter crescido novamente. Por
mim, as aparições do personagem se tornariam cada vez mais constantes, sendo
que ele e Gibbs se sentem bem trabalhando juntos, além dos momentos engraçados
proporcionados pelos dois. O convite de Tobias para que Tony fosse passar o dia
de Ação de Graças com ele e Emily foi surpreendente. E lindo. Não posso
esquecer de mencionar sua “raiva” por McGee permanecer por um longo tempo,
mesmo que Tim não tenha dormido com Diane.
Gosto muito quando McNozzo tomam conta do caso. É muito bom
ver a dinâmica entre Weatherly e Murray continuar incrível ao longo dos anos.
Quando olho para os dois, vejo praticamente dois irmãos juntos, não colegas de
trabalho. Finalmente Jimmy deu as caras no episódio, trazendo suas piadas
péssimas e seu turducken, que no caso é um peru recheado com uma galinha
recheada com um pato. Já tinha ouvido falar em algo parecido, mas nunca visto.
Abby estava muito fofa com aquele vestido preto e fazendo as abóboras com o
rosto de cada membro da equipe. Ducky e Vance apareceram pouco, porém só de
ouvir as vozes deles já fico muito feliz.
“Rule number 28 – When you need help,
ask.”
Um dos pontos altos do episódio foi Bishop em Oklahoma. Sempre
achei o interior dos Estados Unidos encantador. As belas paisagens, o modo como
as pessoas se preocupam com as outras, me deixa com uma vontade ainda maior de
conhecer. Depois da decisão de voltar para casa no episódio da semana passada, Ellie
tem focado seus pensamentos em cortar lenha e realizar atividades do interior,
sem mencionar a dor que está sentindo. Vejo muito potencial na personagem,
principalmente em como está lindando com a situação atual. Quando o Very
Special Agent Anthony DiNozzo ligou para ela, pedindo ajuda no caso, fiquei
aliviada. Achei que Bish ficaria apenas sofrendo em silêncio, passando tempo
com seu irmão.
Ela teve papel fundamental na decisão de Doogan doar a
medula para Quinn. É importante aceitar que mudanças, por mais dolorosas que
sejam, às vezes são necessárias. E nem sempre temos a oportunidade de ter uma
segunda chance. Começar tudo outra vez, sem cometer os mesmos erros, fazendo
tudo diferente. Mesmo que Doogan não pudesse sair da prisão, teria a
consciência de que ajudou alguém a ter uma nova vida. Outra coisa que me deixou
emocionada foi a chegada de Gibbs, que não conseguia conter seu sorriso, em
Oklahoma, além da conversa entre ele e as Bishop. Sempre vi Gibbs como o pai de
todos os agentes. Sempre olhando por eles, cuidando e se preocupando, mesmo que
de formas um pouco não convencionais (DiNozzo ganhando seus headslaps que o
diga). É por isso que amo NCIS. No fim, você acaba se sentindo parte daquela
família.
“Everyone reaches a point, Bishop, even me. You just got to
take the first step.” – Leroy Jethro Gibbs