"Miss Ortega, there's only one
thing I care about right now--
helping your family." - Christopher Lasalle
Imaginei várias possibilidades para o episódio de NOLA dessa
semana, mas fiquei feliz com o que recebi. Gosto muito de episódios que
envolvem imigrantes. Não me entendam mal: acredito que esses episódios se
aproximam mais da realidade que algumas pessoas passam ao se mudar para outros
países, principalmente o preconceito.
Um Petty Officer cai de uma ponte, o que automaticamente
leva a equipe a acreditar na possibilidade de um suicídio. Depois de uma
minuciosa autópsia, Miss Loretta (sim, acho um amor quando Chris a chama assim)
determinou a causa da morte como asfixia.
Mateo Ortega havia saído de Honduras com a família para
morar nos EUA e acabou se alistando na Marinha pelo programa de recrutamento de
imigrantes. Além disso, era voluntário no Honduran Community Center. De acordo
com sua mãe, um amor de pessoa. Todos concordavam com isso até informações mostrarem
uma ligação entre Mateo e Edgar Barrios, líder dos 1821.
Barrios era uma espécie de “coiote”, tirando pessoas de
Honduras e levando para os Estados Unidos. Só que, mesmo sendo pago para isso,
Edgar mantinha as famílias presas, como em um porão. O que trouxe mais problema
para toda a situação foi a van utilizada para transportar as famílias presas:
registrada no nome da mãe de Mateo e encontrada na casa da mesma. Além disso, a
conta bancária do Petty Officer havia sido esvaziada e o dinheiro enviado para
Barrios, deixando a equipe um pouco dividida. De um lado, King e Brody querendo
a todo custo investigar mais fundo em tudo. Do outro, Lasalle tentando proteger
a mãe e o irmão de Mateo.
Desde o começo do episódio achei Victor um pouco suspeito. É
claro, em uma situação dessas, todos são suspeitos. Só não achei que o
verdadeiro assassino seria alguém tão... improvável. Quer dizer, pelo menos eu
achei que fosse improvável. Assim como a família Ortiz ter outra integrante:
Claudia, sequestrada por Barrios. Gostei bastante do final que tiveram, mesmo
com toda a situação de Mateo.
Em todo episódio que alguma coisa relacionada a irmãos vem à
tona, Chris automaticamente se identifica. E é uma das coisas que mais amo no
personagem. Ver como Lasalle mudou desde a época do Katrina até os dias atuais
é uma das minhas coisas favoritas na série. Já disse várias vezes e continuarei
dizendo: desde Crescent City tive uma vontade incontrolável de enrolar Chris em
um cobertor e protegê-lo de tudo. E isso se estenderá por muitos e muitos anos.
A parte cômica do episódio ficou por conta da equipe se
mobilizando para criar um perfil de namoro online para King. Achei que o perfil
já existente seria obra da Sonja (que fez falta no episódio), mas até Laurel
está na jogada para encontrar alguém para seu pai. Por mais que tenha gostado
das fotos (quer dizer, quando é que não gosto do Scott Bakula?) acho que a
decisão de encontrar ou não alguém deve partir de Pride. Agora, aquele
sorrisinho no final... Pode ser que venha algo por aí.
P.S.: Randy falou sobre a milícia e tal. Espero que tenha um
novo ataque logo. Além disso, me perdi quanto ao que aconteceu em Shadow Unit
sobre a Yellow Brick Road de Sebastian? Espero que não fique por isso mesmo.
"Appreciate your concern. But I'm doing just fine." - Dwayne Cassius Pride