“Family is important.” – Leroy Jethro Gibbs
Quando a filha da Secretária da Marinha é sequestrada, Gibbs
e sua equipe se unem ao FBI para recuperar a garota. Desde o começo já havia
concluído que a garota havia sido sequestrada por ser filha da SECNAV, o que se
provou concreto ao longo do episódio. Porém todo o interesse em dinheiro foi um
pouco estranho para o meu gosto.
Geralmente quando se tem essa situação de sequestro em uma
série, a tendência é o dinheiro, o transporte e a viagem para um país sem extradição.
Por ser filha da Secretária da Marinha, achei que iriam querer algum segredo em
troca. Algo bélico ou tático. Quando o homem falou em 10 milhões de dólares, vi
que algo estava na cara o tempo todo, mas não conseguia enxergar de jeito
nenhum.
Foi quando comecei a prestar atenção em Sara. Suas
expressões e palavras. E foi aí que matei: a namorada de Richard, Justine. Toda
aquela conversa de “vamos ficar calmos, eles estão do nosso lado” não me
convenceu de forma alguma. Se ela tivesse um pouco de respeito por Richard,
teria ficado longe de todo o drama. Mas não. Precisava garantir que iria
conseguir os 10 milhões para que sua empresa não fosse à falência.
Já a treta de Dixon com Porter foi outra história. Desde que
ela assumiu o cargo, diversas mudanças foram feitas em todos os departamentos
da Marinha, incluindo nas operações especiais, onde Dixon se encontrava de
forma não autorizada. Depois de ser demitido e ver seus companheiros de equipe
tomarem o mesmo rumo ou irem para a prisão, ele decidiu que precisava de
vingança. Unindo isso com a necessidade de dinheiro de Justine, o resultado final foi o episódio 297.
Além disso, tivemos a participação do agente do FBI mais
querido do mundo, Tobias C. Fornell, trazendo alguns comentários sarcásticos e
a frase que mais cortou meu coração no episódio todo: “Makes me miss Diane”.
Ah, Diane... Como ela faz falta. Mesmo que as aparições dela fossem restritas a
pouquíssimos episódios, tem algo faltando entre Gibbs e Fornell. Por mim,
poderiam ter mais episódios com os dois ao longo da temporada. Principalmente
depois do fist bump na casa de Porter. Já a situação de Fornell e McGee está um
pouco mais amena, pelo menos foi o que deu para ver quando os dois voltaram do
hospital com seus curativos neon. Queria muito ter visto como foi a volta do
hospital com McGee reclamando sobre tudo e Fornell brigando com ele.
Por falar em McGee, fiquei surpresa de saber que ele tinha
um segundo nome. Simplesmente porque nunca ninguém mencionou nenhuma letra
entre o Timothy e o McGee. Nem mesmo na ficha criminal dele. De acordo com sua
amiga de infância e primeira paixão, a Agente Especial Valerie Page, o nome
completo do McStudmuffin é Timothy Farragut McGee, o que diminui a lista de
nomes de meio a serem descobertos (o primeiro foi o da Abby, que é Beethoven).
Ainda tenho esperanças de descobrir o que é o C. do Fornell e o D. do DiNozzo.
Antes de terminar, gostaria de dizer que gostei muito da
Valerie. Uma pena ela não conseguir criar raízes em um lugar só. Seria
divertido vê-la trabalhando com a equipe da mesma forma que Borin (que por
sinal, me bateu uma saudade imensa da Diane Neal nessa temporada). Já deu para
perceber que Gibbs confia nela, então já é um ponto positivo para um possível
retorno.
P.S.: Saudades do Vance e do Jimmy <3
“Thank you for honoring me with the tooth, the whole tooth
and nothing but the tooth.” – Anthony D. DiNozzo Jr.