Tenho visto algumas criticas quanto a série estar sendo direcionada mais para Joan do que para Bette, e apesar de eu achar que merecíamos de mais maravilhosos momentos vendo Susan Sarandon atuando, devo fazer uma pequena defesa do roteiro.
Pelo o que nós temos visto quem havia sido mais afetada psicologicamente pela briga foi Joan, ela era frágil(o que tem até alguma justificativa por aquele terrível background) e com certeza a menos profissional das duas. Bette tinha aquela garra de quem seguiria em frente no matter what, enquanto Joan conseguia se afundar a cada contratempo. Claro que falo isso com ressalvas, considerando que esse cenário foi uma escolha sobre o que se queria representar e como se queria representar, há várias narrativas sobre os mesmos fatos. Até agora considero que a série tem acertado sobre as suas.
Sobre o episódio em si, que comparado com o anterior foi até fraco, vibrei com a decisão da Harriet de se separar do Aldrich. Ele é o bon vivant que as pessoas gostam, mas por trás disso há um homem bastante egoísta que não respeita nem sua mulher nem as atrizes, afinal ele foi bastante conivente com a manipulação que estava sendo feita. Seu único momento absolutamente certo para mim, foi o tapa na cara do Jack, que apanhou é pouco, eu teria ainda pego charuto.
Não esperava menos de Hedda do que sua disposição em jogar Joan na fogueira. Uma mulher nada confiável que é capaz de tupo por uma história, E se não bastasse essa pessoa horrível, ainda tivemos o desprazer de conhecer o irmão da Joan, que já foi tarde.
Não houveram muitos acontecimentos nesse episódio e tenho certeza que esse filme delas não vai rolar. Não pode tentar controlar esses temperamentos mais de uma vez.
P.S.: Os dois filmes citados, Hush...Hush, Sweet Charlotte e Strait-Jacket são excelentes com uma força bem semelhante a What ever happened to Baby Jane?
Postar um comentário Blogger Facebook