“We're detectives, Joel! We detect things!” – Olivia
Moore
Essa leva de
episódios foi um pouco melhor do que a última. Digo isso porque tivemos alguns
cérebros bem interessantes, como em Wag the Tongue Slowly, em que Liv comeu o
cérebro de uma fofoqueira e começou a espalhar tudo o que podia aos quatro
cantos. Contava como Peyton e Blaine estavam para Ravi, ficava prestando
atenção na conversa dos outros na delegacia e ainda criava intriga entre as
pessoas. É assim que gosto de ver a Moore. O caso por si só até que foi um
pouquinho legal, com essa coisa de todo mundo tentando armar para que Cheryl
fosse a fofoca da empresa. Pena que deu tudo errado.
Outra coisa que
deu errado foi a cura de Ravi. Quer dizer, até aqui ela deu errado, já que ele
examinou Blaine e nada havia mudado. O mesmo aconteceu dias depois, quando
Peyton ficou esperando para ver se o velho DeBeers voltava, mas nada. Acho que
a única coisa engraçada de toda essa situação foi Ravi com ressaca, porque a
cara dele estava impagável todas as vezes que ou a dor de cabeça atacava ou Liv
começava a falar. Só queria que tivesse tido tempo de ela contar a ele sobre o
“matador de zumbis” que ela e Clive encontraram no fim do episódio. Se deu
medo? Claro.
Porém o que me
deu mais medo ainda aconteceu nos episódios seguintes. O nome de todo
esse meu medo? Major. Spanking the Zombie mostrou ele em sua primeira
missão como mercenário, o que dá muito errado quando ele é esfaqueado e já está
quase nas últimas. Depois de ser levado no necrotério e Liv exercer suas
funções de médica, ele acaba aceitando o fato de que vai ter que tomar a cura.
O problema é que, como a memória de Blaine ainda continuava apagada, ele não se
lembraria mais de nada, tendo uma última noite para se despedir de Liv antes de
se tornar humano de novo. E para deixar tudo ainda pior, me colocam The End, do
Pearl Jam. Doeu? É óbvio que sim, mas a gente não fica falando.
Agora o cérebro
mais engraçado desses três episódios foi esse, em que Liv se tornou uma
dominatrix. O problema é que o cérebro de Roxanne estava na solução azul de
Ravi há algum tempo, o que causou visões mais longas e vívidas para Liv. Todas
as interações, tanto com os clientes de Roxanne, quanto com Clive foram
hilárias, principalmente quando os comandos bizarros apareciam. Mas é claro
que, como sempre, o cara que desenha para a polícia tinha que sofrer com as
loucuras dela.
Some Like It
Hot Mess trouxe a nossa zumbi favorita agindo como uma party girl, também excelente, principalmente quando ela cismou de querer dar uma de DJ, virando a
garrafa de vodka de pimenta. Esse cérebro, em que ela ficava esquecendo as
coisas e fazendo tudo pela metade é bem fácil de relacionar, mas só nesses
aspectos. No quesito atrasar para chegar no trabalho ou dormir com o dono da
boate que você é DJ não são coisas invejáveis. Mas não era isso que me
interessava muito no episódio. Eu queria ver o Major.
Primeiramente,
o que foi Lilywhite tomando sorvete e fazendo todos os barulhos bizarros
possíveis enquanto isso? Mas dou razão para ele, acho que faria o mesmo. A
questão das cartas foi um amor, principalmente a do Ravi. Desde que comecei a
ver a série fiquei apaixonada pela amizade deles e isso só cresce. Quando ele
foi para Walla Walla atrás da mãe e da irmã, eu fiquei com muito medo de que
ele se esquecesse de tudo e estivesse em um lugar em que ninguém saberia o que
fazer. Por sorte a memória dele voltou, o que nos leva a outra situação que
deveria ter sido resolvida há um tempo: DeBeers.
Finalmente
bateu algum juízo na cabeça de Peyton e ela decidiu confrontar o namorado sobre
essa perda de memória falsa. Fiquei com um pouco de pena dele, porque parecia
que ele realmente amava ela, mas uma vez querendo lucrar no negócio de zumbis,
isso nunca muda. Tanto que, graças ao cérebro péssimo de Liv, ele conseguiu a
lista de ingredientes necessários para fazer a cura, além de ter roubado todas
as outras amostras de Ravi, impedindo assim Moore de se tornar humana
novamente. Mas, como a série foi renovada, já dava para prever que ela não se
voltaria a seu estado original tão cedo.
“Liv, that letter, it says that Good Old Major loved you like no one
else ever.” – Major Lilywhite
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