“The game
is not over, champ.” – Doctor Jason Bull
Garanto que se a temporada tivesse começado com esse episódio,
eu teria gostado muito mais. O caso foi bem interessante, as atuações foram
muito melhores e mais igualitárias e tudo estavam em ordem. Até mesmo a
arrogância de Bull, que só aumenta à medida que os episódios passam.
A situação é: o caso todo foi muito complicado.
Primeiramente por conta do tema e depois por conta do fator “como devemos
julgar”. No caso de JB, “vamos ou não trabalhar no caso e esconder da Marissa
que é pro bono?” Apesar de todos os problemas da TAC, gostei muito da decisão
de terem pegado o caso. E gostei muito de a série ter tratado um assunto como
esse, ainda mais do jeito que tratou. Pode ser que várias coisas tenham ficado de
fora ou tenham sido mal desenvolvidas, mas o ponto principal estava ali.
Isso de culpar os outros por uma trágica decisão que uma
pessoa tomou é errado. Emily não queria viver com todas as limitações que a
cirurgia iria causar. Quem iria querer desistir de tudo – os sonhos, as
memórias, tudo – para ficar preso a uma cadeira de rodas, sem poder se
comunicar normalmente ou fazer nada do que estava acostumado? É algo realmente
complicado, ainda mais porque ela só tinha como opção o suicídio. Não vou dizer
que acho certo ou errado, porque só quem passa por todo esse sofrimento é que
pode dar palpite sobre esse assunto, mas que foi interessante ver essa situação
sendo abordada, isso não posso negar.
Outra coisa que gostei muito de ter visto foi o fato de Benny
não querer trabalhar no caso de forma alguma porque crê que suicídio é um
pecado mortal. Cada um tem sua crença. Não adianta outra pessoa tentar
convencer de que isso não deveria interferir no seu trabalho ou então tentar
provar que a primeira está errada. Eu entendo bem essa situação de não se
sentir confortável com algo, mesmo tendo em mente “é só meu trabalho” o tempo
todo. Se eu estivesse no lugar do meu baby Colón, eu tinha dado um na cara do
Bull e saído da sala imediatamente. Mas ainda bem que ele ficou lá e
simplesmente arrasou no closing argument, que foi impecável, diga-se de
passagem. Sério, esse homem me impressiona mais e mais a cada dia.
Agora colocando de isso de lado, eu gostei de uma maior
participação da equipe, principalmente de Danny e Cable, sendo que a primeira
me surpreendeu. Eu estava achando que ela ainda estava com aquele antigo
parceiro dela do FBI, mas gostei de ter visto que ela está com outro antigo
parceiro. Se for por amor mesmo ou por algum tipo de culpa, porque, pelo que eu
entendi, ele levou três tiros para proteger ela, eu espero que ela consiga ser
feliz. O mesmo da Cable, porque aquela menina é a melhor pessoa daquela série e
tudo o que ela faz é ótimo e incrível e se não fosse por ela, e pela Marissa, o
Bull já teria que ter procurado outro emprego há muito tempo.
E por falar na rainha Marissa, eu queria ter visto ela
brigando com Jason por causa do caso. Sim, foi lindo ter conseguido provar a
inocência do Adam... Harris, mas ela ainda assim precisa pagar as contas da empresa
e das gracinhas do Bull. Se eu fosse ela, já tinha arrumado um jeito de botar
JB para morar na TAC e pegado o dinheiro do aluguel dele para ir pagando tudo.
E Chunk, meu amorzão? Tava lindo querendo ficar junto com a defense team para
ir aprendendo mais e ser o melhor nos mock trials na faculdade. Coisa linda de se ver!
P.S.: Por incrível que pareça, Jason Bull tem um coração!
“Ladies and
gentlemen of the jury, I have to be honest, I've had my doubts about this case
from the very beginning. See, I'm a I'm a Catholic. And when we started this
case, I simply didn't agree with what Emily did. And today I still don't. But
that's the thing. It's not about what she did. It's about what Adam did. So
let's review. She invited him to the hospital, so we can't charge him with
that. And she got the hotel room, so that's not on him, either. And we're
reasonably sure that she procured the drugs, so Adam isn't guilty there,
either. So what is Adam guilty of? Maybe being 18? Maybe loving Emily too much
to see her suffer against her will? Emily's death was a tragedy. But that
tragedy happened when she was stricken with this terrible disease. And Emily
made a decision. Now, whether you agree with that decision or not, it was hers
and hers alone. And here's the irony if you find my client guilty, all you'll
be doing is the very thing you're accusing him of. Throwing a precious, young
life away. Can you live with that? Can you? 'Cause if you can, I have to ask
you, what kind of God do you pray to?” – Benjamin Colón
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