“I'm here
for you if you need me.” – Eleanor Raye Bishop
Clayton Reeves, eu te amo. Sério, eu queria pelo menos uma
cena com ele, mas aceitei esse episódio de coração aberto. Juro que não tenho
nada a reclamar, nem mesmo o fato de eu ter ficado com vontade de chorar. Eu só
tenho é que enaltecer muito os roteiristas não só pelo caso, mas também pela
backstory que deram para Reeves. Honestamente, eu não esperava o que estava por
vir.
Lá em The Wall (S14E19), Clay explicou o motivo de se
voluntariar para missões à lá Willoughby: o fato de ele ter perdido seus pais e
não ter mais ninguém. Mas eu nunca pensei que ele poderia ter sido adotado por
uma família que fez tanto mal, que fez com que ele se tornasse alcoólatra. Quando
ele contou para a equipe o motivo de ir à igreja toda terça de manhã, eu já
quis chorar. Mas a vontade só aumentou quando ele contou para a Bish o que o
“pai” dele fazia. Isso já era demais, honestamente. Não sei quando nem de onde
surgiu essa motivação para ele parar de beber, mas que claramente fez uma
diferença imensa na vida dele, isso fez.
Depois de um tempo é que fiquei pensando sobre o que a
Sloane falou do perfil do Eddie: que uma mudança radical no comportamento de
alguém se deve ao fato de algum trauma sofrido na infância. Porém às vezes o
comportamento pode mudar para melhor, como foi o caso de Reeves. Gente, ele realmente
é a coisa mais preciosa que existe. Ele fez de tudo para encontrar Melissa,
peitava quem quer que fosse para defender ela, ficou indo até onde ela estava
só para garantir que ela estava bem para no final ela ser a mandante de tudo.
Juro, aquela cena deles no restaurante, ele todo bravo me surpreendeu. No bom
sentido.
Outra coisa que eu também gostei foi vendo a equipe apoiando
ele. Mesmo com poucas palavras, deu para ver que todos ali estão realmente orgulhosos
e dispostos a ajudar Reeves, principalmente Ellie. No começo eu até queria que eles fossem um
casal, mas a cada episódio que passa, eu tenho mais certeza de que os dois
deveriam ser melhores amigos. Caso algum romance acontecesse ali, poderia
atrapalhar um pouco a dinâmica que os dois têm. Acho que agora ele pode começar
a se sentir um pouco mais em casa. Nada me faz parar de pensar que ele amigo de
Gibbs que está no AA é o próprio Clay. Ou então pode ser o Fornell. Ou até ele
mesmo, vai saber.
Mas o melhor foi o McMeme. Eu já sabia que isso tudo era
obra do mestre DiNozzo, mas o melhor foi o “'cause when you mess with the bull you get the horns”. Ah gente, me dá meu Tony de volta um pouquinho. Até porque
eu queria muito ver ele e Nick juntos. Mas sério, foi muito bom ver Tim sendo
enganado novamente, como acontecia bastante nas temporadas anteriores, quando o
cartão de crédito dele era roubado ou outras coisas do tipo. É bom ver que os
roteiristas não perderam o senso de humor que sempre deixou a série tão boa de
assistir.
Mudando um pouquinho o foco, o Valderrama nesse episódio
estava uma coisa excelente. Sério, essa coisa de o Torres ficar rindo da cara
do McGee o tempo todo me fez amar esse homem ainda mais. Coisa maravilhosa. E
não, eu não fiquei a semana toda querendo qualquer cena dele, imagina. Além
dele, Doctor Palmer continua me encantando cada vez mais. Não só por primeiro
saber de Gibbs se deveria ou não deixar Sloane seguir com as técnicas dela, mas
também por ter se estressado por ele ter demorado tanto para aparecer. Eu estou
amando as interações dos dois, sério.
Também gostei muito de como todo mundo acabou acolhendo a
Jack. E gostei bem do trabalho que ela fez no episódio. Enquanto ela estava
conversando com Melissa na autópsia, já fiquei pensando que aquelas cicatrizes
poderiam ser alguma coisa ligada a algum ex-namorado abusivo que ela teve,
principalmente pela forma como Gibbs olhou para ela depois disso. Como já
disse, eu espero que eles expliquem isso logo, porque minha curiosidade tá
grande.
P.S.: Abby rainha, como sempre <3
P.S.2: A iluminação daquela cena da segunda foto estava
excelente.
“Clay. Alcoholic. I've been coming to this meeting for
months. All you know about me
is my name. And my disease. A good friend recently told me that we're as sick
as our secrets. And I think she's right. And I'm sick of paying for other
people's sins. My name is Clayton Dante Reeves. And I have a story to tell.” –
Clayton Dante Reeves
Pra mim, o episódio inteiro foi uma cutucada ao Michael (Tony), toda a premissa começando pelo Reeves (um dos substitutos do Dinozzo) sendo um alcoólatra no AA (pra quem não lembra, a desculpa inicial do Tony sair da série era justamente pra se tratar de alcoolismo). No episódio vemos alguem que se fazia de amiga mostrando que nunca foi aquilo aue dizia. O que mais deixou em evidência foi o final com o tal meme do McGee sendo obra do Dinozzo, e o mesmo citando a frase sobre touro (obvia referência à serie do Michael). O Gibbs chamou de velho amigo, mas não consigo não pensar que tudo foi uma grande crítica!
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