“No big deal. It's just, your totally innocent
officer decided to act on the stand like she was totally guilty.” – Doctor
Jason Bull
Olha, esse episódio foi realmente
bem interessante, especialmente por ver JB tomar o lado da polícia ao invés da
vítima. Mas, como Bull tem aquela coisinha de tentar surpreender a gente com um
imenso plot twist vindo do nada, eu comecei a duvidar de tudo que estava sendo
mostrado ali.
Eu realmente percebi que ele não
estava brigando pela arma. Quando a advogada mostrou a filmagem da body cam, eu
vi que ele estava segurando a arma mais do que lutando para não levar um tiro. Todo
o esquema de encenar o tiroteio para conseguir os 25 milhões de dólares do
processo foi, literalmente, um tiro no pé. Por mais que os dois tivessem
pensado que tinham armado o plano perfeito, mas é claro que eles iam descobrir
tudo. Eu até cheguei a desconfiar um pouquinho do Comissário, mas entendo o
lado dele, principalmente quando todos os ataques à polícia estavam sendo
feitos de forma equivocada.
E aí eu fiquei me perguntando:
será que os roteiristas fizeram certo? Digo porque o problema de jovens negros
desarmados sendo mortos por policiais dos EUA é uma das coisas que mais saem
nas notícias hoje em dia. Simplesmente pegar um tema extremamente delicado
desse e colocar como se fosse um acordo entre vítima e policial pode ter uma
resposta consideravelmente negativa. Mas
que foi um ótimo exemplo que como ter um plot twist com timing perfeito, isso é
inegável.
Outra coisa que foi maravilhosa
de ver foi Chunk. Eu defendo Palmer desde o primeiro episódio e como ele merece
mais destaque e até o mundo, e nesse episódio não foi diferente. Ele contando
para a filha que, aos 14 anos, seu pai havia lhe explicado sobre como se
comportar na presença da polícia enquanto outras crianças brancas nessa idade
não precisariam ouvir aquilo foi bem forte. E a cena dele interrogando a
policial, sempre voltando o interrogatório para a questão racial me mostra que
ele sim vai ser um excelente advogado. O Benny que não abra o olho para ele ver.
Danny também foi de extrema
importância ficando indignada com toda a questão racial e com JB ter aceitado
defender a cidade de New York. Eu só queria que ela tivesse se excedido um
pouquinho e jogado na cara de Bull a insatisfação por ele ter pego esse caso.
Na verdade, isso é uma coisa que eu sinto falta em todos eles.
Benny foi bem menos pitbull que
em outros episódios, mas acho que, por se tratar de uma situação mais delicada,
toda essa ferocidade dele não seria tão bem vista assim nesse caso. Se a Marissa apareceu em 5 minutos nesse episódio, foi muito. Simples assim. É claro que o foco do episódio era o caso, mas não teve nada
relacionado à análise do júri, o que acaba fugindo um pouco do propósito da
série.
P.S.: Eu sei que, em teoria, foi
bem recente, mas espero que eles contratem alguém para preencher a vaga de
Cable. Querendo ou não, uma expert em computação, para não dizer hacker, faz
MUITA falta em um caso como esse.
“I ever tell you what my dad gave me for my
14th birthday? He gave me "The Talk". Sat me down and told me all
about how I should act around the police. "Don't attract attention. Don't
make them mad. Do whatever they say the second they say do it". And it all
made me so angry. I was embarrassed that he was telling me those things. I was
embarrassed that he believed those things. And I was enraged that he accepted
those things. But deep down, I knew what he was trying to do. He was trying to
tell me the truth. And I knew my white friends weren't having that talk. Not on
their 14th birthday. Not on their 40th birthday. For the justice system to
really work, it has to be colorblind. Look, I don't know what really happened
that night. Who's right. Who's wrong. But me being a part of it, me being
involved in the fact-finding process? Well, I have to believe that somewhere,
my dad is smiling.” – Chunk Palmer
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